Eu sei que este artigo vai desagradar a todos os extremos, sejam eles políticos, anticlericais ou flanelinhas religiosas... Nele, o único partido que defendo, é o de Deus. Parece-me que as democracias estão em perigo, e não está em causa se é o modelo governativo ideal, mas se subsistirá ou degenerará para certas ideologias extremistas preocupantes. Um alerta e uma lembrança aos cristãos. Leia:
Não basta parecer e dizer, é preciso ser e viver…
Cuidado com lobos que se aproximam com pele de ovelha (Mt 7, 15). Não basta um político dizer-se católico. É preciso a adesão à Fé e à Moral. Dizer que é uma coisa e professar outra roça a insanidade ou… a pretensão de lançar o caos nas consciências através do sincretismo de doutrinas contrárias e contraditórias. E parece-me que há uma estratégia para confundir os católicos. Vejamos o que diz a Igreja…
Um padre pode falar de política?
O fato de não se dever imiscuir a religião com a política, não tira ao sacerdote a responsabilidade de, atento aos sinais dos tempos, munido das Escrituras, orientado pelo Magistério, nortear e incentivar o rebanho, pelo qual possui responsabilidades, à participação e responsabilidade pública. Para tal, ele tem um instrumento válido e valioso, que não pertence a nenhum âmbito de uma qualquer ideologia política: a Doutrina Social da Igreja.
A introdução da utopia marxista em certas teologias políticas
Para discernirmos as utopias marxistas na Igreja, precisamos conhecer na História da Filosofia os ideólogos e as suas propostas para infiltrar o materialismo histórico e dialético na teologia, transformando-a num agente de transformação social, minando-a interiormente e matando simultaneamente e aos poucos o Cristianismo. Sem a leitura deste artigo, talvez não compreenda a teologia da libertação e muitas das lutas e atuais dificuldades da Igreja.
Quando a tirania das minorias ameaça a verdade e a liberdade
O mundo deu um giro. Ficou de pernas para o ar… mas a cruz permanece de pé. Sinal de esperança para o nosso mundo engelhado no terrorismo das ideologias extremistas e que traz consigo uma promessa: “as portas do inferno jamais prevalecerão”.
A participação dos cristãos na vida política só é perigosa quando nula ou negligente
O cristão comprometido deve procurar uma vida conformada com Cristo, nesta peregrinação terrena (1Pe 1, 15-16), e voltar-se para a caridade e para a justiça (1, 15-17). Deus, só Ele Santo, deseja comunicar a santidade àqueles que cumprem as Suas exigências a fim de formar uma nação santa (Ex 19,6). A santidade, Vocação Universal de todos... Continue Reading →
A Igreja e o Estado: juntos e cooperantes, nunca unidos ou instrumentalizados
Influenciado por velhas tendências totalitaristas, o Estado poderá ter a tentação de subordinar a Igreja e açambarcar uma realidade que não é pertença de um Governo, mas dom de Deus para a Humanidade. A Igreja, Corpo Místico cuja cabeça é Cristo e cujos membros são compostos pelo Povo de Deus, é uma sociedade visível e... Continue Reading →
Políticos de verdade e não artistas da falsidade
Recentemente, assistia a um experimentado comentarista televisivo que se queixava da grande visibilidade dada a certa personagem política extremista, transparecendo um favorecimento e parcialidade da maioria dos repórteres na visibilidade que lhe era dada, notando que a um “ai” da dita pessoa, os microfones e as atenções viravam-se logo para ela.[1] Como uma cassete, a... Continue Reading →
A virginalidade do coração
A adoração exclusiva a um só Senhor, Deus, é uma disposição virginal daquele que guarda o coração de falsos deuses ou de endeusamentos. É única e exclusivamente ao Deus único, ao Deus zeloso (Ex 20), ao Senhor nosso Deus, que se deve adorar e amar com todo o coração, alma e forças (Dt 6, 4-5;... Continue Reading →
A cristianofobia no contexto do Estado livre e plural: Uma comparação entre a Europa e a América
Quando membros de instituições, governos e órgãos públicos da velha Europa citam matérias religiosas, surgem com muita frequência críticas dos mais puritanos laicistas, ou da imprensa ideologicamente comprometida, vociferando contra as palavras ou escritos sacros considerados ofensivos ao Estado Laico. Ainda que fossem frases como: “A justiça protege o homem de vida íntegra, mas a... Continue Reading →
Quando a Igreja denunciou o Laicismo
O Laicismo teve raízes profundas que brotaram e ganharam força a partir das revoluções humanista-renascentista, protestante e nos acontecimentos filosóficos e políticos que precederam e sucederam a guilhotina onde pereceram Luís XVI e Maria Antonieta. Embora a doutrina estivesse lá em gérmen, faltava um termo que recebesse em si toda uma carga semântica que diferenciasse... Continue Reading →
Entre divergências e pontes, uma análise à filosofia política de John Rawls
John Rawls está entre os filósofos políticos mais conhecidos e influentes dos últimos tempos. Muitos consideram o falecido professor Norte-Americano da Universidade de Harvard como uma das maiores forças do pensamento moral e político laico. Apesar de extremamente cauto nas suas teorias, chegou a sofrer críticas pelo modo vago e confuso de apresentá-las.[1] Habermas tentará... Continue Reading →
A Igreja terá algo a ensinar aos políticos?
Estamos chamados a dar de graça aquilo que recebemos de graça (Mt 10, 8),[1] e desta forma conformar a nossa existência e todas as realidades correspondendo “ao dom oferecido com o dom assumido”.[2] Insertando-se todo o nosso ser numa união com Deus (Sb 13, 3-5; Act 14, 17; Rm 1, 19-20), assumimos um compromisso a... Continue Reading →
A teologia da escravidão e a verdade libertadora
Joseph Ratzinger delineou os perigos de uma aliciante fusão entre o poder temporal e espiritual no livro Jesus de Nazaré. Ao analisar a terceira tentação do Messias (Mt 4, 8-10), levado ao alto de um monte, diante dos reinos do mundo, e o convite a prostrar-se diante do enganador a fim de ter a posse... Continue Reading →