O Estado laico não é o Estado ateu, senão não garantiria o Direito Universal de todos os homens de professarem e praticarem uma determinada Fé. O Estado não pode simplesmente professar o ateísmo e a irreligião, pois então deixará de ser laico, plural, para pertencer apenas a uma minoria de homens e mulheres sem Deus e sem religião. Ele deve saber conviver com todas as realidades, e harmonizar todos os cidadãos na sua liberdade de crença e de descrença. Saiba mais...
Quem, senão a Igreja, poderá sem utopias e falsas ideologias propor um novo céu e uma nova terra?
Eis a Igreja, à qual Estado algum jamais poderá substituir, pois ainda que este garanta uma sociedade terrena, materialmente ordenada e próspera, não tem capacidade para garantir os bens espirituais nem a Jerusalém Celeste.
A cristianofobia no contexto do Estado livre e plural: Uma comparação entre a Europa e a América
Quando membros de instituições, governos e órgãos públicos da velha Europa citam matérias religiosas, surgem com muita frequência críticas dos mais puritanos laicistas, ou da imprensa ideologicamente comprometida, vociferando contra as palavras ou escritos sacros considerados ofensivos ao Estado Laico. Ainda que fossem frases como: “A justiça protege o homem de vida íntegra, mas a... Continue Reading →
A questão religiosa na edificação do Estado plural e livre
O Estado começa a ter uma presença maior na História a partir de meados do século XV o que reflete o declínio do poder que antes estava nas mãos não só do Papa, como também de Reis e Imperadores.[1] “O próprio conceito de Estado nasce assim como uma decidida reação de rutura contra a ordem... Continue Reading →
Quando a Igreja denunciou o Laicismo
O Laicismo teve raízes profundas que brotaram e ganharam força a partir das revoluções humanista-renascentista, protestante e nos acontecimentos filosóficos e políticos que precederam e sucederam a guilhotina onde pereceram Luís XVI e Maria Antonieta. Embora a doutrina estivesse lá em gérmen, faltava um termo que recebesse em si toda uma carga semântica que diferenciasse... Continue Reading →
O contributo de Lutero e Maquiavel para o Estado Moderno
O humanismo renascentista colocou o indivíduo no centro, divinizando o homem e humanizando a Deus. Não só elevou autoridades temporais à altura de divindades, mas também poetas, escritores, artistas e mecenas. Nesse período, a interpretação dos textos ficou entregue a uma subjetividade alheia que dificilmente aceita uma verdade imutável. Esta liberdade na interpretação dos livros,... Continue Reading →
A justa justiça não pode ignorar o Justo Jesus
O conceito de uma justiça ou política independente da influência religiosa e de qualquer filosofia comprometida com a metafísica tem sido proposta por alguns, entre eles John Rawls.[1] Este filósofo político liberal alvitra mesmo a negação de uma verdade universal e de uma pretensão sobre a natureza e identidade essencial de pessoa.[2] Aparentemente, ao solicitar... Continue Reading →
A cultura religiosa é muito mais do que uma mera relíquia do passado
A cultura religiosa é garantia fundamental de uma sociedade que se quer plural e aberta, distante do obscurantismo a que querem relegar os sinais e as múltiplas manifestações da Fé dos homens.
Poderá a Igreja intervir em questões políticas?
A presença profética da Igreja nas questões mais delicadas...
A Igreja intervém para formar consciências e propor valores
Só uma ética original, porque própria ao cristianismo, e originaria, porque geradora da ação social, pode mudar o mundo.
Aportes da Igreja para uma ética amiga da pessoa humana
A Igreja tem algo a aportar, uma experiência que foi capaz de construir uma nova civilização inspirada na grande herança deixada por Nosso Senhor Jesus Cristo ao mundo: uma visão que parte do alto, cujo amor abrange o homem todo e todo o homem.
O Estado nutre-se de pressupostos éticos e filosóficos que deve à Igreja
O Estado liberal secularizado nutre-se de pressupostos normativos que ele mesmo não pode garantir