Na revolução do Maio de 68, um dos seus principais líderes estudantis (Daniel Cohn-Bendit) revelava que os contestatários tinham quase todos lido as obras de Sartre. Para entender o Maio de 68, precisamos conhecer o seu guru ideológico, Jean-Paul Sartre. Convido-o também a ler no fim deste artigo uma história inédita da revolução, contada por uma testemunha presencial... hoje, sacerdote da Igreja Católica.
Políticos de verdade e não artistas da falsidade
Recentemente, assistia a um experimentado comentarista televisivo que se queixava da grande visibilidade dada a certa personagem política extremista, transparecendo um favorecimento e parcialidade da maioria dos repórteres na visibilidade que lhe era dada, notando que a um “ai” da dita pessoa, os microfones e as atenções viravam-se logo para ela.[1] Como uma cassete, a... Continue Reading →
Raymond Aron e a crítica às religiões políticas ou seculares
Este teórico político francês, ou “politicólogo”, como gostava de se considerar,[1] escreveu uma série de artigos e de livros comentando a política nos conturbados tempos da 2ª Guerra Mundial, e a reconstrução europeia, que extrapolava a arquitetura das cidades, estendendo-se a novas formas de pensar e viver, e também ao surgimento de novos regimes. Ele... Continue Reading →
Entre divergências e pontes, uma análise à filosofia política de John Rawls
John Rawls está entre os filósofos políticos mais conhecidos e influentes dos últimos tempos. Muitos consideram o falecido professor Norte-Americano da Universidade de Harvard como uma das maiores forças do pensamento moral e político laico. Apesar de extremamente cauto nas suas teorias, chegou a sofrer críticas pelo modo vago e confuso de apresentá-las.[1] Habermas tentará... Continue Reading →