O Sacerdócio, crise recente e futuro

O sacerdócio hoje

ColmarAlgumas reflexões teológico-pastorais
Cardeal José Saraiva Martins

Tradução de P. José Victorino de Andrade

In: Lumen Veritatis. São Paulo: ACAE, n. 9, Out.-Nov. 2009. p. 103-110.

 

1. O equilíbrio entre cristologia e eclesiologia
A teologia do ministério presbiteral atravessou nos últimos decênios momentos de grande tensão: da pacífica impostação pré-conciliar, que servia de base em relação à noção de “sacerdócio” e evidenciava quase exclusivamente a referência cristológica (sacerdos alter Christus) e cultual (o sacerdote enquanto “mediador” na oferta do sacrifício eucarístico), nos três anos de celebração do Vaticano II passou-se a uma impostação mais ampla que, sem diminuir a dimensão vertical, integrou melhor os aspectos eclesiais e missionários. O padre do Vaticano II, mais que o “alter Christus” ou “mediador”, é o sinal vivo de Cristo Pastor e Cabeça da Igreja; mais que o homem do culto é o homem da missão, à qual pertence não só o ministério litúrgico, mas também aquele profético e pastoral. O Vaticano II — primeiro na LG 28 e após na PO (e na OT) — assume a visão pós-tridentina num quadro eclesiológico mais amplo e elaborado. Esta colocação leva o último Concílio à apresentação do presbiterado como “ministério em relação”: relação de dedicação paterna para os fiéis, de fraternidade sacramental no ‘presbitério’ (do qual recupera a fecundidade teológica) e de disponibilidade filial nos desafios do bispo, centro e foco da espiritualidade diocesana. A apresentação conciliar da teologia do presbiterado aparece também como uma serena recolocação dos padres na dinâmica eclesial.
Entretanto, a situação vem à ribalta em poucos anos. Sob a onda das contestações do fim dos anos 60, e durante quase um decênio, são colocados em questão os próprios fundamentos do sacerdócio ministerial. Sobre a opinião pública pendiam, sobretudo, as questões concernentes ao celibato, ao sacerdócio feminino e à assim chamada ‘gestão do poder’ na comunidade; mas, na realidade, o problema era mais profundo em relação à própria razão de ser de um ministério ordenado na Igreja. De fato, alguns, difundindo a discórdia, pretendiam uma Igreja totalmente democratizada, onde os ministros fossem leigos delegados pela comunidade para uma presidência ad tempus, como simples coordenadores dos carismas, como líderes autorizados pelos outros batizados a guiar, por certo período, a vida da comunidade. Por estes seria desvalorizada a consistência sacramental da ordenação, a existência de um ‘caráter’ indelével, e toda valência ‘vertical’ do ministério. O padre, assim ‘desclericalizado’ e ‘dessacralizado’, deveria exercitar simplesmente uma leadership cuja legitimidade partia ‘de baixo’.
A Igreja, na realidade, tinha já afrontado uma problemática semelhante, cinco séculos antes, com o Concílio de Trento. Lutero, sem a apoiar em uma concessão eclesiológica democratizante — que obviamente ainda não conhecia — havia lançado uma ideia de ministério ordenado muito diferente daquela católica, desenvolvida na época medieval: renunciando a falar de um ‘sacerdócio’ ministerial (consentindo, além do sacerdócio de Cristo, só naquele eclesial: “Se sou batizado, sou sacerdote, bispo e papa”), o reformador tomou o caráter sacramental como uma invenção da Igreja e considerou a ordenação como o conferimento comunitário, a um leigo, do poder de pregar a Palavra, poder que a própria comunidade poderia revogar no momento em que comprovasse a idoneidade do ministro. O Concílio de Trento responderá, como se viu, assegurando a existência de um sacerdócio ordenado na Igreja e sua conexão com o sacrifício eucarístico; sem obviamente negar — antes, afirmando ocasionalmente — os deveres do anúncio e da direção. O acento dogmático de Trento foi posto, inequivocamente, sobre o aspecto cultual.
Com a problemática tridentina, aquela estremecida após o Vaticano II possuía um mesmo elemento de fundo: em ambos os casos ocorria definir exatamente a ‘razão de ser’ do ministério ordenado, respondendo à demanda sobre a efetiva existência de tal ministério ordenado. Foi, em particular, o Sínodo dos bispos de 1971 que se encarregou de evidenciar como o sacerdócio ministerial é essencial na Igreja enquanto sinal eficaz da prioridade da graça proveniente de Cristo; os sacerdotes ordenados, por outras palavras, recordam eficazmente à Igreja que os dons dos quais essa nasce não surgem no seu seio, mas são-lhes transmitidos continuamente por Cristo ressuscitado, Caminho, Verdade e Vida. A palavra de Deus, os Sacramentos, os carismas e a caridade — pilastras sobre os quais surge e vive a Igreja — antes de ser seu dever em relação ao mundo (anuncio, celebração e compromisso) são dons que recebe de seu Senhor. Se a Igreja, por absurdo, se “esquecesse” de ser convocada por Cristo, se dissolveria na ilusão de poder estar em pé sozinha. É então necessário um sacerdócio ministerial na Igreja — como argumentava o Sínodo — como testemunho e sinal de Cristo Pastor e Cabeça que reúne, guia e nutre a Sua Igreja. Tal sacerdócio não pode, portanto, proceder “de baixo”, mas deve ser estabelecido por Cristo, “do alto”; e assim, não através de uma votação ou delegação comunitária, mas através do reconhecimento de uma vocação e o conferimento de uma ordenação.
Não obstante a perspectiva cristológica sinodal completar a eclesiológica conciliar, formado um díptico equilibrado, as discussões teológicas ao longo dos anos 70 e durante a primeira metade dos anos 80 não se satisfizeram e as duas linhas continuaram a polarizar-se em torno de dois binômios que pareciam difíceis de harmonizar: linha cristológica ou eclesiológica, visão ‘do alto’ ou ‘de baixo’, concessão ontológica ou funcional, culto ou missão, sacerdócio ou ministério, etc. Na metade dos anos 80 a teologia, também no campo ecumênico, procurou sempre mais decisivamente um equilíbrio das duas dimensões, reconhecendo a presença de ambas na natureza do ministério ordenado. Para a maior parte dos teólogos, de fato, com o auxilio dos estudos bíblicos e patrísticos aprofundados tornou-se cada vez mais claro que, para permanecer fiéis à concepção neotestamentária do ministério e às várias evidências da Tradição, não é possível negar nem o aspecto cristológico nem o eclesial: em ambos os casos sofreria a própria consciência da Igreja, reduzida ou a uma simples comunidade espontânea regida talvez por princípios democráticos, ou, pelo contrário, a sujeito passivo da ação dos sacerdotes nos seus confrontos. O resultado final deste reequilíbrio pode-se ler nos números 15-16 da Pastores dabo vobis (1992), que — enriquecido com os trabalhos do Sínodo de 1990 sobre os presbíteros — apresenta as referências a Cristo e à Igreja como co-existenciais na natureza do ministério.
Aquilo que, entretanto, caracterizou e continua a caracterizar muitas das nossas Igrejas, é o reduzido número de ordenações sacerdotais. Se a grande crise de identidade teológica — que também provocou abandonos clamorosos de muitos presbíteros nos anos 70 — parece superada, resta, porém, a onda caudalosa do declínio dos seminaristas, em muitas dioceses preocupante. Se existisse uma receita infalível, certamente já teria sido aplicada. Mas parece que a estrada seja aquela difícil, da oração pelos operários da messe, da animação vocacional nas comunidades e do alegre testemunho por parte dos presbíteros.

2. A centralidade da caridade pastoral
Na equilibrada concatenação entre cristologia e eclesiologia, o Concílio Vaticano II, como já assinalado, escolheu como mais adequada, para a hodierna figura do sacerdote, a categoria de “pastor”. É nesta imagem que a teologia e o magistério pós-conciliar têm insistido, sobretudo nos últimos decênios, em plena adesão à Escritura e a uma linha bem atestada na Tradição, especialmente em Agostinho. É ele o modelo que serve de suporte aos decretos De reformatione de Trento, e que inspirou tantos pastores exemplares, primeiro entre todos São Carlos Borromeu, mas também muitos outros — ilustres ou desconhecidos —, que iluminaram e continuam a iluminar a História da Igreja.
No que consiste a síntese de Agostinho? Quando ele decidiu ingressar na Igreja Católica, aí entrou com um bem preciso programa de vida: ele viveria seu cristianismo como contemplativo cristão e monge. Foram assim os primeiros tempos de seu retorno à África — Tagaste — até 391, quando a ordenação sacerdotal, e mais tarde a episcopal, o obrigou a modificar aquele projeto inicial. Sua nova síntese foi repensar a vida monástico/contemplativa no cumprimento do ministério, sob o modelo de Cristo Pastor e dos Apóstolos, modelo que exige por certo a vida de oração e de contemplação, tendo, porém, em vista, o serviço ao Povo de Deus. Todos os três “munera” estão presentes nesta impostação, mas o que torna a categoria sintética é a dedicação pastoral.
Nesta mesma linha, o Vaticano II apresentou o ministério como via para a santidade sacerdotal. A espiritualidade do ministro ordenado se alimenta, não propriamente junto ao seu ministério concreto, nem tão pouco “a despeito de” seu ministério, mas sim “no” seu ministério. Muito significativamente, o título de PO 13 é: “O exercício da tríplice função sacerdotal exige e favorece a santidade”. De fato, se o Sacramento da Ordem é essencialmente “ministério” de Cristo, então será a vida espiritual do ministro a ser plasmada pela exigência do ministério, e não o ministério a ser determinado pela exigência da vida espiritual do ministro.
A noção de “caridade pastoral” que é estável, elaborada pela PO 14 e aprofundada e relançada na Pastores dabo vobis (n. 21-23), permite compor os diversos elementos do ministério e da vida presbiteral, superando aquela polarização extrema que prejudica a teologia, a pastoral e a espiritualidade do padre.
A primeira tensão é aquela entre pólo cristológico e pólo eclesial. A confirmação a Cristo enquanto Pastor orienta imediatamente ao rebanho. Assim sendo, a “caridade pastoral” evita, seja a absorção do ministério por parte de um ontologismo vertical, seja a sua dissolução em um democraticismo horizontal. A valência pastoral da caridade presbiteral funda-se então sob uma relação sacramental, íntima e viva com Cristo Pastor — relação que permanece sempre basilar — mas ao mesmo tempo se enraíza nas relações eclesiais. O adjetivo ‘pastoral’ se torna mais intenso não só no sentido de uma conformação interior a Cristo Pastor, mas também nos termos objetivos de uma concatenação de relações dentro do Povo de Deus.
A segunda tensão é aquela entre pólo cultual e pólo missionário. A recondução de todos os deveres do presbítero à raiz sacramental da ordenação (no superamento de uma distinção muito marcada entre ordem e jurisdição) permitiu ao Vaticano II superar o volitar para uma visão unicamente cultual por um lado, ou uma somente funcional por outro. Falar de uma dimensão “pastoral” do presbiterado significa colocar em relevo, seja a função de reunir e coordenar a “comunidade” (o “rebanho”), que se cumpre em torno da celebração eucarística, seja a função da evangelização para os mais “distantes” (“outros rebanhos que não são deste aprisco”) que é impelido pelo anúncio da palavra de Deus (Cf. PO 4-6).
A terceira tensão é entre o ministério e a vida dos presbíteros. O ministério presbiteral integra a radicalidade da conformação a Cristo com a dedicação apostólica à Igreja e ao mundo, permitindo superar tanto a identificação com a espiritualidade monástica como a absorção do ministério na atividade pastoral. A “caridade pastoral” é o testemunho que faz a síntese entre a possível deriva intimista e o absorvente risco ativista, pois cria um liame de dois fios entre a ação e a contemplação: o apostolado traça as linhas da espiritualidade presbiteral (por isso a PO refere-se primeiro ao ministério e em seguida à vida espiritual); por sua vez a espiritualidade nutre e alimenta a ação pastoral dos presbíteros.
A escolha da virgindade no celibato adquire, neste contexto, o seu senso mais profundo de conformação total a Cristo e dedicação indivisa à Igreja. No ministério presbiteral vem posta em primeiro plano a motivação “eclesial” da escolha celibatária: os padres, deste modo, acolhem e vivem sua vocação virginal, sobretudo como “casamento” com a comunidade, à imagem de Cristo, esposo da Igreja que se dá por inteiro a Ela. O celibato no ministério toma assim o seu contexto mais adequado na “caridade pastoral”.

3. Uma situação emergente: a realidade problemática de tantos padres
É inegável, entretanto, que hoje, infelizmente, chegado a este aclaramento teológico, a realidade de muitos padres apareça problemática. Será o sintoma, como alguns indagam, do emergir do progressivo afadigamento e da insuficiência do modelo pastoral herdado do passado? Algumas questões sociológicas, avaliadas pela leitura de qualquer teólogo, penderiam para esta hipótese.
Entretanto, trata-se de uma conclusão que dificilmente poderá ser apoiada, porque o modelo do presbítero não pode ser determinado unicamente pelo entender psicológico de um campeão qualquer entre os padres ou pela relevância sociológica de alguns fenômenos, mas é elaborado a partir da autocompreensão de toda a comunidade cristã. É certamente importante que se conheça a realidade sócio-cultural na qual se vive, mas é também necessário que não se privilegie unilateralmente a ótica sociológica. Agindo assim, perder-se-ia o portar não conformista e não convencional do anúncio cristão.
Acolhendo este modo de ver, pode-se mais facilmente retraçar as coordenadas a fim de colocar na via certa o problema vivido por alguns padres, que se radica, mais que na visão global do próprio ministério, na fadiga da vida concreta, na tentativa de praticabilidade efetiva de uma espiritualidade que toma seu fundamento no próprio exercício do ministério.
Parece-me, entretanto, que se pode considerar superada a crise respeitante à identidade profunda do presbiterado, ou melhor dizendo, à sua natureza teológica; o que permanece em aberto e para o futuro é, talvez, o problema da sua identidade histórica, pastoral e existencial. É esta a conclusão a que se pode chegar, em filigrana, no inquérito levado a cabo na Itália entre o fim de 2000 e o início de 2001 pelo Istituto Demoscopico Eurisko, sob a direção de Franco Garelli.1 Análogas conclusões emergiram de estudos particularmente significativos, realizados no exterior, como por exemplo, aquele confiado aos Sulpicianos da Conferência Episcopal Francesa, intitulado: Os padres diocesanos, seu ministério e porvir na França.2 Deste, emerge a necessidade de precisar, não tanto a identidade teológica do presbiterado, quanto seu desempenho concreto, frente a uma reorganização eclesial que tende a aumentar o encargo pastoral, à crescente presença dos leigos nas estruturas e na atividade pastoral, e ao multiplicarem-se e variarem as exigências nas dificuldades dos presbíteros. Também o inquérito conduzido na região correspondente à Alemanha, Áustria, Suíça, Croácia e Polônia, publicada em 2000, chega aos mesmos resultados: “O futuro se abre para uma figura do ministério exercitada no limiar, onde a vida cotidiana do mundo e a prática de fé da comunidade cristã se entrelaçam sem amarrar-se”.3 Últimos, então, de uma velha tipologia e primeiros, provavelmente, de outra. Mas o êxito não está ausente; depende de como se faz a transição.
Esta difícil transição torna hoje decisiva a experiência espiritual, isto é, o núcleo profundo da sequela, que permite aos cristãos sobreviver às formas que esmorecem e de reconstituir, sem medo, outras novas. É evidente como este discurso toca de perto os sacerdotes. Para o seu ministério, são chamados a transmitir a experiência de Deus. Obviamente, podem-no fazer apenas se estão em Deus, se vivem de Deus. Conforme von Balthasar: “Os homens procuram hoje, de lanterna na mão, os homens que saberão irradiar algo da luz e da proximidade da Origem”.4
Sem dúvida as condições do ministério sacerdotal mudaram muito em relação àquelas de alguns decênios. Nesta situação. Apenas a experiência espiritual que leva ao encontro vivo com o Senhor Jesus está em condições de transmitir força e vigor para resolver os problemas e garantir um ministério alegre e fiel. O Papa João Paulo II, na sua primeira Carta aos sacerdotes por ocasião do Sábado Santo, em 1979, escreveu: “É a oração que dá o estilo essencial do sacerdócio. Sem ela, esse estilo deforma-se. A oração ajuda-nos a reencontrar a luz que nos guiou desde o início da nossa vocação sacerdotal e que incessantemente nos guia, embora algumas vezes pareça ficar perdida na escuridão. A oração é que permite converter-nos continuamente, permanecer em estado de constante tensão para Deus, o que é indispensável para conduzir os outros para Ele”.
O Papa Bento XVI, na obra Il sale della terra, afirmava, citando Karl Rahner: “‘O cristão do futuro será um místico ou não será’ […]. O que há de verdadeiro nesta afirmação é que o cristianismo está condenado ao sufocamento, se não redescobre que coisa significa a experiência interior, na qual a fé se cala na profundidade da vida de qualquer um e nessa se guia e se ilumina. A pura ação e a pura construção intelectual não bastam”.
É então, com ainda maior razão, que se pode dizer: o sacerdote do futuro será um místico ou não será.

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Adaptação para artigo da conferência do Cardeal José Saraiva Martins Il sacerdozio, oggi, no encontro promovido pela Sociedade Internacional Tomás de Aquino (S.I.T.A.), na Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino (Angelicum), subordinado ao tema: Il sacerdozio nel pensiero teologico di San Tommaso d’Aquino. Texto original em italiano e autorização para publicar cedida pelo autor. Traduzido por P. José Victorino de Andrade, sem revisão final de Sua Eminência.

Prefeito emérito da Congregação para a Causa dos Santos, o autor é ainda membro da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, e da Congregação para os Bispos. Nomeado Cardeal-Bispo pelo Papa Bento XVI.

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1 Os resultados e sua interpretação estão presentes no volume: Sfide per la Chiesa del nuovo secolo. Indagine sul clero in Italia (a cura di FRANCO GARELLI), Il Mulino, Bologna 2003. O contributo assinado por M. OFFI e F. GARELLI, Profilo e tipologia del clero italiano, 303-345, apresenta quatro tipos de padres: o padre da mediação (27,4%); o padre da modernidade e tradição (30,1%) o nostálgico – reativo (27,6%); o desconfiado – social (14,9%).
2 Cf Conferenza EPISCOPALE FRANCESE, Les prêtres diocésains, leur ministère et leur avenir en France (Documents Episcopat, mars 1999); una presentazione del documento, fatta da B. PITAUD, si trova in “Bulletin de Saint-Sulpice” 25-26 (1999-2000), 22-33.
3 Cf P. M. ZULEHNER — A. HENNERSPERGER, Priester im Modernisierungsstress. Forschungsbericht der Studie Priester 2000. As reflexões gerais de ambos foram traduzidas para o Italiano em Il Regno: Preti nella cultura contemporanea, “Il Regno-attualità” 14/2001, 483-498.
4 H. U. VON BALTHASAR , Retour au centre, Paris 1971, p. 12.

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