Algumas frases escolhidas do Pe. António Vieira

Padre António Vieira, S.J. (1608-1697): Nasceu em Lisboa e estabeleceu-se com a família na Bahia quando tinha apenas 6 anos. Estudou no colégio dos Jesuítas e entrou para a companhia de Jesus. Aí lecionou teologia, até o momento em que, aos 33 anos, embarca para Portugal onde se torna pregador régio, conselheiro e embaixador de D. João IV. Em 1652 é transferido para as missões no Maranhão, e aí se destaca pela defesa e liberdade dos índios e edificação de uma sociedade regida pelos valores do Evangelho. Após algumas idas e voltas à sua pátria, e de algumas querelas com o Santo Ofício, segue a insigne carreira de orador, no Vaticano e nos saraus literários da Rainha Cristina da Suécia, de quem foi confessor. Destacou-se ao longo da sua vida pelos sermões que, reunidos e revistos por ele, foram publicados em 1679. Constituíam como afirma no sermão da Sexagésima, “um instrumento de origem divina voltado para a expansão do cristianismo, para a correção dos erros dos cristãos, para edificação de uma sociedade efetivamente católica, para a salvação eterna”.

Eis algumas frases escolhidas, entre tantas outras belíssimas e profundas. Para pensar um pouco…

“Para falar ao vento bastam palavras, para falar ao coração são necessárias obras.”

“Uma velhice enganada é a maior sem-razão do tempo; uma mocidade desenganada, é a maior vitória da razão.”

“O Sol pode fazer dias longos: dias grandes só os fazem e podem fazer as acções.”

“Não basta que as coisas que se dizem sejam grandes, se quem as diz não é grande.”

“Nascer pequeno e morrer grande é chegar a ser homem.”

“Não há coisa boa sem contradição, nem grande sem inveja.”

“O fim para que os homens inventaram os livros foi para conservar a memória das coisas passadas contra a tirania do tempo e contra o esquecimento dos homens, que ainda é maior tirania.”

“O efeito da memória é levar-nos aos ausentes, para que estejamos com eles, e trazê-los a eles a nós, para que estejam connosco.”

Trabalho realizado por Pe. José Victorino de Andrade para o quarto onde se pensa ter morrido o Pe. António Vieira, no Colégio dos Jesuítas, atual Catedral Basílica de S. Salvador da Bahia.

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